VULTOS HISTÓRICOS
"Todo ser humano é, essencialmente, uma personalidade histórica na medida em que atua inserido no tempo. Entretanto, da mesma forma como refletíamos no texto anterior que alguns acontecimentos são mais relevantes historicamente do que outros"
vejamos alguns vultos históricos das olimpíadas
Jesse Owens
"Todo ser humano é, essencialmente, uma personalidade histórica na medida em que atua inserido no tempo. Entretanto, da mesma forma como refletíamos no texto anterior que alguns acontecimentos são mais relevantes historicamente do que outros"
vejamos alguns vultos históricos das olimpíadas
Jesse Owens
O norte-americano Jesse Owens deixou Hitler totalmente sem ação ao ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim, em 1936.
Desde as primeiras
edições, as Olimpíadas sempre tiveram um forte caráter político
e religioso, que ficaram bem evidentes nos Jogos Olímpicos de
Berlim, em 1936. Durante as disputas esportivas, o chanceler alemão
Adolf Hitler se aproveitou para propagar as suas ideias de
superioridade da raça ariana.
O que ele não
esperava era que um atleta negro, o norte-americano Jesse Owens,
seria o vencedor de quatro provas de atletismo, levando para casa
quatro medalhas de ouro e sendo ovacionado pelos espectadores no
Estádio Olímpico de Berlim, contrariando os pensamentos nazistas de
Hitler. Durante a cerimônia de premiação, o líder alemão se
recusou a cumprimentar o atleta vitorioso.
A nota 10 de Nadia Comaneci
Nadia Comaneci foi a primeira ginasta da história a obter a nota perfeita nos Jogos Olimpícos.
A ginasta romena
Nadia Comaneci brilhou nas Olimpíadas de 1976, chamando a atenção
de todo o mundo ao receber, pela primeira vez em toda a história dos
jogos olímpicos, a nota 10 perfeita.
Aos 14 anos de idade, a atleta conquistou nada menos que sete notas perfeitas naquela edição dos jogos, resultando em três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Também disputou as Olimpíadas de 1980, em Moscou, onde ganhou mais medalhas de ouro e de prata.
Robert Scheidt
O velejador
Robert Scheidt é simplesmente o maior medalhista brasileiro da
história, com cinco medalhas. Ele possui duas de ouro, duas prata e
uma de bronze. Scheidt foi campeão da classe laser em Atlanta em
1996 e Atenas em 2004.
Maria Lenk
A nadadora de São Paulo foi uma incrível pioneira da natação. Ela foi a primeira atleta sul-americana a participar de uma Olimpíada, em Los Angeles-1932. Ela também é a única brasileira que está no Hall da Fama da Natação, em Fort Lauderdale, Flórida. Maria Lenk não ganhou medalha, mas se tornou uma espécie de embaixadora do esporte. A principal competição leva seu nome, o Troféu Maria Lenk.
Vanderlei
Cordeiro de Lima
Talvez seja o atleta com a imagem olímpica mais marcante da história. Vanderlei liderava a maratona em Atenas, em 2004, quando um sacerdote irlandês invadiu a pista e segurou o corredor, comprometendo o resto da corrida do brasileiro. Vanderlei conseguiu juntar forças e continuou a prova, terminando em 3º lugar, comemorando muito na sua chegada ao estádio e sendo aplaudido de pé pelo público presente. Posteriormente, ele ganhou medalha Pierre de Coubertin por seu espírito esportivo.
Adhemar
Ferreira da Silva
Foi o primeiro bicampeão olímpico do Brasil e ficou com esse título por longos 48 anos, até outros alcançarem o feito em 2004. A conquista de Adhemar na sua especialidade, o salto triplo, foi impressionante. Nas Olímpiadas de Helsinque, em 1952, ele quebrou o recorde mundial quatro vezes na mesma tarde. Faturou o bi em 1956 em Melbourne.
O nadador americano Mark Spitz é um dos maiores recordistas de medalhas da história das Olimpíadas. Nos Jogos de Munique em 1972 ele conquistou sete medalhas de ouro em todas as provas que disputou (permaneceu com o recorde de maior recordista por 36 anos). Nos jogos da Cidade do México em 1968, ele já havia conquistado dois ouros, uma prata e um bronze.
Spitz possuía um estilo único, marcado por frases polêmicas e por seu visual incomum para um nadador. Ele não se depilava (o que muitos nadadores fazem para aumentar a velocidade) e não usava nem sunga nem óculos, equipamentos praticamente indispensáveis para os atletas de hoje.
Outro detalhe curioso é que após os jogos de 1972, com apenas 22 anos ele abandonou a carreira. Porém, em 1984, ele derrota o recordista dos 100m borboleta, Rowdy Gaines e em 1989, com 39 anos, resolve voltar a treinar para buscar uma vaga nas Olimpíadas de Barcelona em 1992, mas fracassa em seu objetivo.
Teófilo Stevenson
O boxeador cubano foi o primeiro a conquistar três medalhas de ouros em três Olimpíadas consecutivas na categoria pesos-pesados. Foi em Munique 1972, Montreal 1976 e Moscou 1980. Em toda a sua carreira disputou 321 lutas e perdeu apenas 19, nenhuma delas por nocaute.
Ele ganhou fama ao recusar o profissionalismo dos Estados Unidos e continuar treinando em Cuba, o que o tornou um símbolo do regime comunista de Fidel Castro e garantiu uma série de recompensas. Certa vez ele disse ao negar uma proposta para ir aos Estados Unidos: “O amor de oito milhões de cubanos significa muito mais para mim do que o amor a um milhão de dólares”. Ele se aposentou em 1987, sem se render ao profissionalismo.
Carl Lewis
O corredor americano foi um dos primeiros superatletas com um físico impecável como conhecemos hoje. Em 1984, em Los Angeles conquistou quatro medalhas de ouro, em 1988, em Seul mais duas de ouro e uma de prata, em Barcelona em 1992 duas de ouro e em Atlanta 1996 mais uma de ouro. Em todas foi campeão no salto a distância e foi o homem mais rápido do mundo nos 100m rasos em 1984 e 1988.
Em 1990, chamou a atenção ao se tornar vegetariano e abandonar todos os alimentos de origem animal. Em 1991, conquistou o recorde mundial dos 100m com o tempo de 9s86. Ele também foi acusado por um jornal americano de doping antes dos Jogos de 1988 e não negou ter utilizado alguma substância ilegal, apenas alegou que não sabia de sua existência no suplemento que havia tomado.
Carl também era visto como um atleta frio e arrogante e não ganhou a popularidade do público americano. Ele se aposentou em 1993 aos 36 anos e foi eleito o atleta do século no atletismo.
Paavo Nurmi
O corredor finlandês conquistou nove medalhas de ouro e três de prata nas pistas de corrida nos Jogos de Antuérpia 1920, Paris 1924 e Amsterdã 1928 e dominou todas as provas das distâncias entre os 1500 metros e os 10000 metros. Paavo fez parte da série dos Finlandeses Voadores, que dominaram as pistas durante os anos 1920.
Ele também era conhecido como Homem Relógio por usar sempre um relógio na hora de correr para acompanhar o seu ritmo. O finlandês queria encerrar sua carreira aos 35 anos nos Jogos de Los Angeles de 1932, mas foi acusado de profissionalismo por receber reembolsos de despesas de viagens em uma época em que o amadorismo ainda era defendida e ficou impedido de competir.
Fontes:
http://www.guiadasemana.com.br/esportes/galeria/10-atletas-brasileiros-que-fizeram-historia-nas-olimpiadas
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